Record e MTV produzem documentário sobre Mamonas Assassinas juntas
18:12 Postado por Leandro Lima
A Record Entretenimento e a MTV fecharam acordo para produzir um documentário que vai contar a trajetória da banda musical “Mamonas Assassinas”, que teve o sucesso interrompido em um acidente de avião em 1996, onde todos os integrantes morreram prematuramente no auge do sucesso.
Foram três anos de pesquisa e o trabalho envolveu muita negociação entre emissoras concorrentes que não queriam liberar as imagens do grupo em seus programas. Boa parte do material é composta por imagens de arquivo pessoal dos próprios Mamonas e conta também com entrevistas dos amigos dos integrantes da banda.
O filme vai ser dirigido por Cláudio Kahns, mas ainda não tem data prevista de estréia na TV.
Uma Trip muito animada
11:52 Postado por Redação 3 cucas
Eles vieram da praia de Itacoatiara e conquistaram o público da boate Melt, no Leblon. Sucessos como “Esse povo tá maluco” e “Quero ouvir o Som” compõem o primeiro CD, que conta com dez faixas inéditas. Quem tem (ou já escutou no site da banda) sabe do que esses meninos são capazes. Dudu Azevedo, ator, mostra que não é só mais um rostinho bonito na televisão. Baterista da banda, se juntou a Ricardo Romão (vocalista) e Danilo Loria (guitarrista) e com as iniciais de cada nome formaram a RedTrip. Com o tempo, Henrique Lott transformou o trio em quarteto.
Eles têm blog (http://blog.redtrip.com.br/), site (http://www.redtrip.com.br/) onde é possível escutar as músicas e conferir o clipe de “Ervas no Jardim”, myspace (http://www.myspace.com/redtripoficial), comunidades no Orkut e até Picasa. Vale a pena dar uma conferida no som. Agora só nos resta esperar o segundo CD ser lançado para aproveitarmos mais uma temporada de shows.
Chegou a vez do Rio
16:11 Postado por Leandro Lima
Fonte: G1
18:54 Postado por Fernanda Matheus
Para quem não conseguiu descobrir, Solidariedarte é a junção de solidariedade+arte. E isto é o que a Cia Lúmini vem fazendo nestes 15 anos de trabalho levando arte para o público e usando esta mesma ferramenta como elemento de transformação e revolução na vida de uma série de pessoas. O fundador da Lúmini, Sérgio Machado (Serjão), nos apresentou a CIA e o Projeto Social que, como ele mesmo frisa, é a razão da existência da Lúmini.
SÉRGIO - Começou sem querer. Eu trabalhava no CBPF (Centro brasileiro de pesquisas físicas) medindo distância entre moléculas e procurei a dança como uma questão terapêutica. Eu estava me sentindo isolado do mundo e necessitava me envolver novamente com as pessoas. Só que na época que eu voltei a fazer dança, que era algo que já tinha feito há um tempo, eu já era Físico e tinha essa vontade de juntar um pouco da Física com a Dança e comecei a fazer alguns trabalhos para a faculdade.
Só que estes trabalhos geraram uma repercussão muito grande, e quando me dei conta eu já estava com 10, 12 bailarinos viajando para João Pessoa para disputar um concurso nacional, no qual nós ganhamos o prêmio de melhor espetáculo de dança e melhor pesquisa na dança pelo júri popular. Em 14 de Abril de 1994 nós fundamos a Lúmini
3cucas-Fale um pouco dos espetáculos que foram produzidos neste tempo.
SÉRGIO- Oficialmente, três: Matéria, Ecos e Dança dos Signos.
MATÉRIA - Foi um espetáculo que nasceu sem querer, mas que fala de coisas sérias. A primeira parte fala da relação do homem com a natureza, do amor com a natureza. A segunda parte faz uma crítica social a determinadas questões como “o que é beleza”, retratada na coreografia dos aros, que a gente pega a idéia da perfeição.
Falamos também do extremismo da sociedade em resolver determinadas soluções. A cena das bolinhas que não querem brincar com as mãos e estas mãos pegam um espinho para furar, um canhão para estourar e essa coisa toda que acontece no nosso dia-a-dia. A questão da utilização da mulher como instrumento de sedução de venda de produtos, sempre sendo desvalorizada com várias coisas, com o nosso processo capitalista.
A questão estética da gordinha e da magrinha. E, no final do espetáculo, a gente apresenta um portal formado por figuras geométricas por onde as pessoas podem passar e encontrar um mundo completamente diferente. Que mundo é esse? Depende de cada um de nós. Como interagimos com as coisas, com os problemas. O mundo que eu quero ter começa dentro de cada um de nós. A gente sempre tenta falar de coisas que realmente possam levar uma reflexão as pessoas.
Nós somos muito tupiniquins, muito submissos à cultura estrangeira. Você pega o Solei (Cirque du Soleil), e tantos outros grupos que vem aqui e colocam o preço lá em cima e as pessoas pagam, mas são incapazes de pagar R$ 40,00 para assistir um grupo nacional. Então isso me revoltou muito, e o ECOS foi motivado neste ambiente de revolta. Eu queria falar sobre cultura. Na verdade, o eco é a propagação do som e nós fizemos uma metáfora do fenômeno acústico que é o som que se propaga e é refletido no anteparo.
Essa reflexão faz com que o som retorne e reflete em outro anteparo e vai perdendo a intensidade emitida. Isso acontece com a nossa cultura pelo país inteiro. Então nós fizemos um paralelo do que acontece com a cultura e o que acontece com o som. Como é que se começa a contar uma história assim? Como começar a falar da cultura brasileira?
Resolvemos iniciar pelos primeiros residentes aqui, que eram os índios, e fomos pesquisar a cultua indígena, do sertanejo, do negro, mantendo a linha de pesquisa da CIA, de efeitos especiais e essas coisas todas. Fomos procurar elementos e escolhemos a Vitória Régia como elemento para criar um efeito legal, uma pintura que foi tombada pela UNESCO de uma tribo indígena da Amazônia e a lenda da Iati.
A partir destes elementos (do índio, da vitória régia, da pintura e dessa lenda) nós decidimos pegar o curso do Rio São Francisco, já que ele começa lá em cima no Norte-Nordeste do país e vem descendo. Então escolhemos o Rio para contar a história. Pegamos elementos do Rio (tipo as lavadeiras do Rio São Francisco, o Nego d’água, Icatu, que é uma cidade que vive do artesanato do barro) e construímos uma mesa de olaria de 2 metros de altura, onde o homem é o barro, porque o homem foi feito do barro segundo a visão bíblica, e a mulher foi criada pelo homem. Então, a mulher desce do alto numa lira dada por Deus ao homem e vão girando os dois num padedeux, num platô giratório, e embaixo tem os quatro elementos necessários para fazer o barro: terra, água, fogo e ar.
DANÇA DOS SIGNOS - Foi feito com o Oswaldo Montenegro, com uma montagem completamente diferente, com uma estética diferente da que foi feita vinte e poucos anos atrás. Foi uma transformação, pois teve arranjos novos, toda uma estética nova. Ficou um espetáculo completamente diferente: 60 pessoas em cena, orquestra, coral, acrobatas, bailarinos, numa montagem muito cara. Eu acho que raramente o Oswaldo consegue fazer isso novamente do jeito que foi feito.
SÉRGIO- Para o espetáculo pronto, em média, uns cinco anos. Não tem como a gente fazer um espetáculo do tamanho que agente faz, que envolve muita pesquisa, muita estrutura e pouco dinheiro. As estruturas costumam ser caras e nós nunca tivemos muito dinheiro. Por isso que dura esse tempo inteiro. O dia que tiver dinheiro dá para reduzir em 50, 60% esse tempo. Nessas condições, dois anos é um tempo legal para se trabalhar. O próximo espetáculo chama-se Eclipse.
3cucas- Em que cidades e países vocês já se apresentaram?
SÉRGIO -Não tenho a mínima idéia! Só no ano passado nós visitamos quinze cidades. Todo ano nós viajamos muito. Este ano já foram duas idas a São Paulo e estamos nos preparando para a terceira. Fora do país, uma vez para Miami no encerramento do Festival Internacional de Teatro Hispânico e a abertura do Festival de dança da Flórida
3cucas – Como surgiu a idéia do Projeto Social e qual o trabalho mais importante ?
SÉRGIO - A Cia só existe pela possibilidade de realizar o projeto social. Então, sem sombra de dúvidas, o projeto é mais importante. Mas a Cia também tem a sua importância porque ela alimenta o projeto social. Fazer arte, sucesso, nome no jornal, aplauso, não é o meu foco. Isso só faz sentido no contexto que alimenta o projeto social.
SÉRGIO - São crianças que vem da Cidade de Deus, Rio das Pedras, Curicica, Vila Autódromo, Beira-Rio, Terreirão, Vargem Grande, Vargem Pequena com idade variando entre 6 e 20 anos . E participam de aulas de canto, percussão, acrobacia, sapateado, trampolim. As aulas acontecem normalmente de segunda a quinta, às vezes de segunda à sexta. Elas saem da escola e vem para cá. Infelizmente a gente não pode dar mais apoio. Quem quiser participar é só vir até aqui e se inscrever.
SÉRGIO - Com vários empréstimos meu no banco, colocando meu apartamento como garantia, doando o que eu tenho e o que eu não tenho.
SÉRGIO - Aceitaria, mas, meu grande sonho é queas pessoas entendam que isso aqui é uma coisa séria. Ao invés de colocar os seus filhos para fazer atividade física em x ou y lugar, coloca aqui, pois ele vai ver que o dinheiro vai estar sendo revertido para isso. Na verdade, o que eu quero é que as pessoas tenham consciência que com pequenos gestos como o de colocar o filho aqui, ela pode transformar a vida de outras pessoas. Hoje você viu um exemplo disto que é a Duda (Eduarda Emerick) que a gente só pode ajudar com aulas através do projeto. Eu tenho muito orgulho da Angelina que começou no projeto e hoje é professora no Tecido. Na verdade nós só podemos ajudar porque alguém banca isto aqui.
SÉRGIO – A gente nunca sabe como vai pagar o aluguel do mês seguinte. Eu tenho mais de cinquenta mil reais em empréstimos, um apartamento penhorado. Mas se tivesse mais penhoraria. O retorno que se recebe é tão bom. Você acabou de assistir uma aula. Eu faria tudo de novo. Nós estamos tentando transformar isso aqui num ponto de cultura. Já passamos pela segunda fase do processo, ainda falta uma. Estamos pensando também em um cine clube.
SÉRGIO - Em algumas aulas como Sapateado, Acrobacia Aérea.
3cucas – Existe algum tipo de preconceito por parte dos alunos ou dos pais?
SÉRGIO - Não. Agente nunca teve este tipo de problema porque, na verdade, quando as pessoas colocam os seus filhos aqui já sabem que o esquema é esse. O portão está sempre aberto para receber quem quer participar, as pessoas passam e olham o que acontece aqui dentro. Tem pretinho, tem branquinho, tem baixinho, altinho, gordinho, magrinho, gente saudável, com alguma deficiência, tem gente de tudo quanto é jeito. Mas eu não estou muito preocupado com o que as pessoas estão pensando não!!! Se quiser pode vir aqui, se não quiser que Deus te abençoe.
SÉRGIO - Eu dirigi o Teatro Antonio Fagundes há alguns anos e, num Sábado em que estava no teatro, o segurança me liga falando que tinha uma senhora com um grupo de 30 crianças querendo conhecer o teatro. Eu desci e vi que eram pessoas muito humildes. A senhora se apresentou, falou que era da Vila Autódromo e que dava aula de Teatro para as crianças, apesar de não ser professora de teatro.
O resto foi aparecendo. Eu olho para trás e nem sei como foi acontecendo. Eu costumo falar que é um milagre. E todo mês acontece um milagre porque o gasto mensal é de aproximadamente 12 mil e eu não consigo mais que três mil.
SÉRGIO - Sim. Não só essa casa, que é a primeira. Depois dessa espero montar muitas outras.
5ª edição da Virada Cultural começa hoje em São Paulo
00:01 Postado por Redação 3 cucas
O aumento no número de turistas se explica pelo final de semana prolongado pelo feriado do Dia do Trabalho, que caiu na última sexta-feira. Com isso, estima-se que aproximadamente R$ 100 milhões sejam movimentados durante o evento.
Veja abaixo a programação dos principais palcos da Virada Cultural.
Avenida São João
Palco para grandes shows e numerosa platéia. Um guindaste por sobre a cena será o suporte de números aéreos circenses tradicionais e contemporâneos durante todo o evento.
18h10 - Concerto Para Grupo e Orquestra (1969) - Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal
21h00 - Geraldo Azevedo
00h00 - Marcelo Camelo
03h00 - Tim Maia Racional (1975) - Instituto, Bnegão, Thalma de Freitas e Dafé
06h00 - Roots Reggae (1995) - Tribo de Jah
09h00 - Cordel Do Fogo Encantado
12h00 - Zeca Baleiro
15h00 - Novos Baianos
18h00 - Maria Rita
Teatro Municipal
Ingressos para as apresentações podem ser retirados no local com hora de antecedência, com limite de 1 ingresso por pessoa.
18h00 - Clara Crocodilo (1980) - Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno
21h00 - Alma (1986) - Egberto Gismonti
00h00 - Grande Liquidação (1968) - Tom Zé
03h00 - Aos Vivos (1995) - Chico César
06h00 - Violeta De Outono (1986) - Violeta de Outono
09h00 - Cama De Gato (1986) - Arthur Maia
12h00 - Água (1977) - Fafá de Belém
15h00 - Francis Hime (1973) - Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório
18h00 - Alma De Borracha (1986) - Beto Guedes
Largo do Arouche
Palco especial para os fãs da música romântica
19h30 - Benito Di Paula
21h30 - Luís Ayrão
23h30 - Wando
01h30 - Reginaldo Rossi
03h30 - Beto Barbosa
05h30 - Wanderley Andrade
07h30 - Bartô Galeno
09h30 - Jane e Herondy
11h30 - Silvio Brito
13h30 - Odair José
15h30 - Wanderley Cardoso
Praça da República
O palco dedicado ao rock, na praça da República.
19h20 - Fruto Proibido (1975) - Tutti-frutti
20h50 - O Som Nosso De Cada Dia
22h40 - Joelho De Porco
00h10 - Camisa De Vênus
02h10 - Velhas Virgens
04h00 - Los Goiales All Stars
05h20 - MQN
06h50 - Matanza
08h30 - Vanguart
10h10 - Cpm 22
12h00 - Nação Zumbi
14h00 - Nasi
15h50 - Sitar Hendrix
17h20 - Ike Willis E A Central Scrutinizer Band
Estação da Luz
18h15 - Raulzito E Os Panteras (1968) - Os Panteras
19h30 - Vida E Obra De Johnny Mccartney (1971) - Leno Azevedo e Envergadura Moral
20h45 - Os 24 Maiores Sucessos Da Era Do Rock (1973) - Gaspa e Os Alquimistas
22h00 - Sociedade Da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão Das 10 (1971) - Edy Star
23h15 - Krig-Ha, Bandolo! (1973) - Nasi
00h30 - Gita (1974) - Cesar Di
01h45 - Novo Aeon (1975) - Caverna Guitar Band
03h00 - Há Dez Mil Anos Atrás (1976) - Macarrão e Banda Alternativa
04h15 - Raul Rock Seixas (1977) - Alex Valenzi e The Hideaway Cats
05h30 - O Dia Em Que A Terra Parou (1977) - Angelo Tavares & Banda Krig-ha!
06h45 - Mata Virgem (1978) - Raiz Quadrada
08h00 - Por Quem Os Sinos Dobram (1979) - Mou e Tábula Rasa
09h15 - Abre-Te Sésamo (1980) - Velhas Virgens
10h30 - Raul Seixas (1983) - Darlan Moreira
11h45 - Metrô Linha 743 (1984) - Raul Seixas Band
13h00 - Let Me Sing My Rock And Roll (1985) - Agnaldo Araújo
14h15 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!!! (1987) - Rick Ferreira
15h30 - A Pedra Do Gênesis (1988) - Viúva Negra
16h45 - A Panela Do Diabo (1989) - Marcelo Nova e Os Panteras
18h00 - Jam Seixas
Praça Dom José Gaspar
Concertos solo de pianistas consagrados e emergentes.
19h00 - Duo Lumina
21h00 - Duo Gis Branco
23h00 - Vitor Gonçalves
01h00 - Lulinha Alencar
03h00 - Pepe Cisneros
05h00 - Edinho Santana
07h00 - Beto Betrami
09h00 - Leandro Cabral
11h00 - Beba Zanettini
13h00 - Rafael Vernet
15h00 - Délia Fischer
17h00 - Mário Moita
Largo de Santa Efigênia
Palco dedicado a novos talentos musicais paulistas.
18h30 - Anelis Assumpção
20h30 - Iara Rennó
22h30 - Lívia Nestrovski
00h00 - Danilo Moraes
01h50 - Curumim
03h40 - Rockers Control
05h30 - Dj Tudo
07h20 - Os Pamonheiros
09h00 - Banda Cayana
10h40 - Leo Cavalcanti
12h20 - Marcelo Jeneci
15h40 - Bárbara Rodrix, Dani Black E Pedro Altério
17h20 - Comadre Fulozinha
Rua Conselheiro Crispiniano Jazz, groove, choro, ska e temas variados executados por jovens virtuoses.
19h10 - Choro Das Três
20h50 - George Petit
22h50 - Daniel Latorre Hammond Trio
00h50 - Menage
02h30 - Macaco Bong
04h10 - Freegideira
06h00 - Charles M Trio
07h40 - Roto Roots
09h20 - Alessandro Penezzi
11h20 - Danilo Brito
13h20 - Gabriel Grossi
15h20 - Kleztory
17h20 - Ricardo Herz
Avenida Rio Branco
O palco se dedica ao movimento samba-rock madrugada adentro.
18h30 - Sandália De Prata
20h30 - Farufyno
23h00 - Trio Mocotó
01h30 - Clube Do Balanço
04h00 - Os Opalas
06h00 - Sambasonics
08h00 - Colomi
09h20 - Balaco
10h50 - Projeto Coisa Fina
12h50 - Juliana Amaral E Gafieira Etc E Tal
14h50 - Gafieira São Paulo
16h50 - Havana Brasil