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Record e MTV produzem documentário sobre Mamonas Assassinas juntas

18:12 Postado por Leandro Lima


A Record Entretenimento e a MTV fecharam acordo para produzir um documentário que vai contar a trajetória da banda musical “Mamonas Assassinas”, que teve o sucesso interrompido em um acidente de avião em 1996, onde todos os integrantes morreram prematuramente no auge do sucesso.

Foram três anos de pesquisa e o trabalho envolveu muita negociação entre emissoras concorrentes que não queriam liberar as imagens do grupo em seus programas. Boa parte do material é composta por imagens de arquivo pessoal dos próprios Mamonas e conta também com entrevistas dos amigos dos integrantes da banda.

O filme vai ser dirigido por Cláudio Kahns, mas ainda não tem data prevista de estréia na TV.


Uma Trip muito animada

11:52 Postado por Redação 3 cucas




Eles são de Niterói e vieram com tudo. Já estão em seu segundo CD e levam a galera ao delírio quando tocam Ervas no Jardim, uma das músicas mais ouvida pelos fãs da banda. Em 2005 a RedTrip começou a levar a sério o que parecia ser brincadeira e caíram nas estradas tocando um som perfeito com influências musicais que vão desde Led Zeppelin e o clássico B.B. King a Donavon Frankenreiter, Pearl Jam, Jack Johnson e Dave Mathews Band.
Eles vieram da praia de Itacoatiara e conquistaram o público da boate Melt, no Leblon. Sucessos como “Esse povo tá maluco” e “Quero ouvir o Som” compõem o primeiro CD, que conta com dez faixas inéditas. Quem tem (ou já escutou no site da banda) sabe do que esses meninos são capazes. Dudu Azevedo, ator, mostra que não é só mais um rostinho bonito na televisão. Baterista da banda, se juntou a Ricardo Romão (vocalista) e Danilo Loria (guitarrista) e com as iniciais de cada nome formaram a RedTrip. Com o tempo, Henrique Lott transformou o trio em quarteto.
Eles têm blog (http://blog.redtrip.com.br/), site (http://www.redtrip.com.br/) onde é possível escutar as músicas e conferir o clipe de “Ervas no Jardim”, myspace (http://www.myspace.com/redtripoficial), comunidades no Orkut e até Picasa. Vale a pena dar uma conferida no som. Agora só nos resta esperar o segundo CD ser lançado para aproveitarmos mais uma temporada de shows.


Chegou a vez do Rio

16:11 Postado por Leandro Lima

Agora é a vez da cidade do Rio de Janeiro prestigiar um evento tradicional da agenda paulistana. A Virada Cultural chega com o nome de Viradão Carioca. O evento acontece entre os dias 5 e 7 de junho com mais de 300 atrações em 48 horas como shows, peças, exposições, cinema, leituras, circo e blocos de carnaval se apresentando de graça ou a preços populares.

Fonte: G1

18:54 Postado por Fernanda Matheus

Para quem não conseguiu descobrir, Solidariedarte é a junção de solidariedade+arte. E isto é o que a Cia Lúmini vem fazendo nestes 15 anos de trabalho levando arte para o público e usando esta mesma ferramenta como elemento de transformação e revolução na vida de uma série de pessoas. O fundador da Lúmini, Sérgio Machado (Serjão), nos apresentou a CIA e o Projeto Social que, como ele mesmo frisa, é a razão da existência da Lúmini.


3cucas- Como surgiu a Lúmini?
SÉRGIO - Começou sem querer. Eu trabalhava no CBPF (Centro brasileiro de pesquisas físicas) medindo distância entre moléculas e procurei a dança como uma questão terapêutica. Eu estava me sentindo isolado do mundo e necessitava me envolver novamente com as pessoas. Só que na época que eu voltei a fazer dança, que era algo que já tinha feito há um tempo, eu já era Físico e tinha essa vontade de juntar um pouco da Física com a Dança e comecei a fazer alguns trabalhos para a faculdade.


Só que estes trabalhos geraram uma repercussão muito grande, e quando me dei conta eu já estava com 10, 12 bailarinos viajando para João Pessoa para disputar um concurso nacional, no qual nós ganhamos o prêmio de melhor espetáculo de dança e melhor pesquisa na dança pelo júri popular. Em 14 de Abril de 1994 nós fundamos a Lúmini


3cucas-Fale um pouco dos espetáculos que foram produzidos neste tempo.
SÉRGIO- Oficialmente, três: Matéria, Ecos e Dança dos Signos.

MATÉRIA - Foi um espetáculo que nasceu sem querer, mas que fala de coisas sérias. A primeira parte fala da relação do homem com a natureza, do amor com a natureza. A segunda parte faz uma crítica social a determinadas questões como “o que é beleza”, retratada na coreografia dos aros, que a gente pega a idéia da perfeição.


Falamos também do extremismo da sociedade em resolver determinadas soluções. A cena das bolinhas que não querem brincar com as mãos e estas mãos pegam um espinho para furar, um canhão para estourar e essa coisa toda que acontece no nosso dia-a-dia. A questão da utilização da mulher como instrumento de sedução de venda de produtos, sempre sendo desvalorizada com várias coisas, com o nosso processo capitalista.

A questão estética da gordinha e da magrinha. E, no final do espetáculo, a gente apresenta um portal formado por figuras geométricas por onde as pessoas podem passar e encontrar um mundo completamente diferente. Que mundo é esse? Depende de cada um de nós. Como interagimos com as coisas, com os problemas. O mundo que eu quero ter começa dentro de cada um de nós. A gente sempre tenta falar de coisas que realmente possam levar uma reflexão as pessoas.


ECOS-GRITOS QUE SE PERDEM - Foi o segundo espetáculo, e foi criado meio que com um sentimento de revolta.Porque na época havia tido uma apresentação do Momix, com um espetáculo muito parecido com o nosso, e, a meu ver, o nosso trabalho não devia nada ao deles, e a mídia deu uma ênfase absurda a um grupo que faz um trabalho há menos tempo e, na minha opinião, inferior ao que nós fazemos, no caso deste trabalho específico que eles trouxeram

Nós somos muito tupiniquins, muito submissos à cultura estrangeira. Você pega o Solei (Cirque du Soleil), e tantos outros grupos que vem aqui e colocam o preço lá em cima e as pessoas pagam, mas são incapazes de pagar R$ 40,00 para assistir um grupo nacional. Então isso me revoltou muito, e o ECOS foi motivado neste ambiente de revolta. Eu queria falar sobre cultura. Na verdade, o eco é a propagação do som e nós fizemos uma metáfora do fenômeno acústico que é o som que se propaga e é refletido no anteparo.

Essa reflexão faz com que o som retorne e reflete em outro anteparo e vai perdendo a intensidade emitida. Isso acontece com a nossa cultura pelo país inteiro. Então nós fizemos um paralelo do que acontece com a cultura e o que acontece com o som. Como é que se começa a contar uma história assim? Como começar a falar da cultura brasileira?

Resolvemos iniciar pelos primeiros residentes aqui, que eram os índios, e fomos pesquisar a cultua indígena, do sertanejo, do negro, mantendo a linha de pesquisa da CIA, de efeitos especiais e essas coisas todas. Fomos procurar elementos e escolhemos a Vitória Régia como elemento para criar um efeito legal, uma pintura que foi tombada pela UNESCO de uma tribo indígena da Amazônia e a lenda da Iati.



Pintamos um figurino com tinta e fizemos a Vitória Régia, que é um instrumento mecânico com uma superfície espelhada e, à medida que incido a luza sobre a vitória regia eu tenho a reflexão com o movimento do bailarino. A lenda da Iati é uma índia que chora até a morte quando vê seu amado, seu guerreiro ir para a guerra. E, nesta marcha, estes guerreiros deixam sulco no serrado e Iati chora até a morte e suas lágrimas entram no sulco do serrado dando origem ao Rio São Francisco.

A partir destes elementos (do índio, da vitória régia, da pintura e dessa lenda) nós decidimos pegar o curso do Rio São Francisco, já que ele começa lá em cima no Norte-Nordeste do país e vem descendo. Então escolhemos o Rio para contar a história. Pegamos elementos do Rio (tipo as lavadeiras do Rio São Francisco, o Nego d’água, Icatu, que é uma cidade que vive do artesanato do barro) e construímos uma mesa de olaria de 2 metros de altura, onde o homem é o barro, porque o homem foi feito do barro segundo a visão bíblica, e a mulher foi criada pelo homem. Então, a mulher desce do alto numa lira dada por Deus ao homem e vão girando os dois num padedeux, num platô giratório, e embaixo tem os quatro elementos necessários para fazer o barro: terra, água, fogo e ar.

Já o Nego d’água eu ficava imaginando como era o amor dele com a lavadeira, e então eu transformo a saia da lavadeira em uma medusa que dança e mostra os dois quando eu quero. Na verdade a gente está falando de cultura brasileira, das coisas do nosso país,tentandovalorizar o que muita gente não conhece. Até chegar na cidade, na selva de pedra, esta selva cinzenta, em que a gente encontra a faixa de pedestre, que você vê as pessoas passando cruzando o sinal. E tem negros, sertanejos, todo tipo de gente, mas todo mundo de terno e gravata e cinzentos, tantos quanto a sua cidade, esquecidos da sua cultura, das suas raízes, todos de uniforme. Então, a gente faz uma crítica a essa situação.

DANÇA DOS SIGNOS - Foi feito com o Oswaldo Montenegro, com uma montagem completamente diferente, com uma estética diferente da que foi feita vinte e poucos anos atrás. Foi uma transformação, pois teve arranjos novos, toda uma estética nova. Ficou um espetáculo completamente diferente: 60 pessoas em cena, orquestra, coral, acrobatas, bailarinos, numa montagem muito cara. Eu acho que raramente o Oswaldo consegue fazer isso novamente do jeito que foi feito.



3cucas- Quanto tempo dura o processo de produção e qual o nome do próximo trabalho?
SÉRGIO- Para o espetáculo pronto, em média, uns cinco anos. Não tem como a gente fazer um espetáculo do tamanho que agente faz, que envolve muita pesquisa, muita estrutura e pouco dinheiro. As estruturas costumam ser caras e nós nunca tivemos muito dinheiro. Por isso que dura esse tempo inteiro. O dia que tiver dinheiro dá para reduzir em 50, 60% esse tempo. Nessas condições, dois anos é um tempo legal para se trabalhar. O próximo espetáculo chama-se Eclipse.

3cucas- Em que cidades e países vocês já se apresentaram?
SÉRGIO -Não tenho a mínima idéia! Só no ano passado nós visitamos quinze cidades. Todo ano nós viajamos muito. Este ano já foram duas idas a São Paulo e estamos nos preparando para a terceira. Fora do país, uma vez para Miami no encerramento do Festival Internacional de Teatro Hispânico e a abertura do Festival de dança da Flórida

3cucas – Como surgiu a idéia do Projeto Social e qual o trabalho mais importante ?
SÉRGIO - A Cia só existe pela possibilidade de realizar o projeto social. Então, sem sombra de dúvidas, o projeto é mais importante. Mas a Cia também tem a sua importância porque ela alimenta o projeto social. Fazer arte, sucesso, nome no jornal, aplauso, não é o meu foco. Isso só faz sentido no contexto que alimenta o projeto social.

Eu acho que isso não é da boca para fora. Antes de fazer arte eu era garimpeiro, ganhava muito dinheiro e não precisaria fazer nada disso que estou fazendo hoje, nem estudar Física. O dinheiro nunca me encheu os olhos, mas eu via muita coisa no mundo que eu queria transformar. Quando ainda morava no Norte do país, duas cenas me marcaram muito. A primeira foi uma mulher com o marido do lado e uma criança no colo, que devia ter uns dois anos e vi ela tirar do decote uma mamadeira com mais da metade cheia de ouro, ela colocou aquilo na balança e deu uns quatro ou cinco quilos de ouro.

Ela saiu com um saco de dinheiro, mas continuou com uma vida medíocre e vivendo na miséria. O segundo acontecimento foi conhecer várias prostitutas em Belém e me tornar amigo delas, ter tido a oportunidade de ir à casa de uma delas. Uma menina de 16 anos se prostituía para alimentar a família e moravam em uma palafita em Belém. Essa foi uma das experiências mais alucinadas que eu tive. Depois daquilo eu falei “Eu tenho que fazer alguma coisa para mudar o mundo”.

Aí fui fazer Física porque achei que podia transformar o mundo. E, durante o meu processo de retorno com a dança, fui fazer uma temporada no Teatro João Caetano e doei ingressos para alguns projetos sociais e moradores de áreas carentes e, para minha surpresa, quando acabou o espetáculo, eu fui falar com as crianças. E a grande maioria falava “Tio, eu quero fazer isso da minha vida” e aquilo foi como uma bigorna caindo na minha cabeça.

Nesse momento eu descobri que era artista e que com a arte eu podia mudar o mundo. Depois disto procurei o laboratório de políticas públicas da Uerj para fazer um projeto social com esta experiência do Teatro João Caetano e dos resultados da CIA. O projeto ficou lindo, mas só tinha dois caminhos para executar este projeto: através de financiamento de políticas públicas ou de recursos próprios.

Nesta época, coincidiu de assistir a uma entrevista no Jô Soares de uma menina de rua que falava “O projeto social aparece durante quatro anos. Apresenta uma luz no fim do túnel para gente e, de repente, pára porque acabou a verba”. Naquele momento eu decidi que não queria depender de política e que iria fazer a CIA crescer para alimentar este projeto.

3cucas – Qual o perfil dos participantes do projeto e como participar?
SÉRGIO - São crianças que vem da Cidade de Deus, Rio das Pedras, Curicica, Vila Autódromo, Beira-Rio, Terreirão, Vargem Grande, Vargem Pequena com idade variando entre 6 e 20 anos . E participam de aulas de canto, percussão, acrobacia, sapateado, trampolim. As aulas acontecem normalmente de segunda a quinta, às vezes de segunda à sexta. Elas saem da escola e vem para cá. Infelizmente a gente não pode dar mais apoio. Quem quiser participar é só vir até aqui e se inscrever.

3cucas - Como o projeto é financiado?
SÉRGIO - Com vários empréstimos meu no banco, colocando meu apartamento como garantia, doando o que eu tenho e o que eu não tenho.
3cucas - Você aceitaria ajuda parao custeio do projeto?
SÉRGIO - Aceitaria, mas, meu grande sonho é queas pessoas entendam que isso aqui é uma coisa séria. Ao invés de colocar os seus filhos para fazer atividade física em x ou y lugar, coloca aqui, pois ele vai ver que o dinheiro vai estar sendo revertido para isso. Na verdade, o que eu quero é que as pessoas tenham consciência que com pequenos gestos como o de colocar o filho aqui, ela pode transformar a vida de outras pessoas. Hoje você viu um exemplo disto que é a Duda (Eduarda Emerick) que a gente só pode ajudar com aulas através do projeto. Eu tenho muito orgulho da Angelina que começou no projeto e hoje é professora no Tecido. Na verdade nós só podemos ajudar porque alguém banca isto aqui.

EDUARDA EMERICK


ANGELINA-PROFESSORA DE TECIDO


3cucas – Vocês estão com dificuldade para manter o projeto?
SÉRGIO – A gente nunca sabe como vai pagar o aluguel do mês seguinte. Eu tenho mais de cinquenta mil reais em empréstimos, um apartamento penhorado. Mas se tivesse mais penhoraria. O retorno que se recebe é tão bom. Você acabou de assistir uma aula. Eu faria tudo de novo. Nós estamos tentando transformar isso aqui num ponto de cultura. Já passamos pela segunda fase do processo, ainda falta uma. Estamos pensando também em um cine clube.

3cucas – As turmas são mistas com alunos do projeto e pagantes?
SÉRGIO - Em algumas aulas como Sapateado, Acrobacia Aérea.


3cucas – Existe algum tipo de preconceito por parte dos alunos ou dos pais?
SÉRGIO - Não. Agente nunca teve este tipo de problema porque, na verdade, quando as pessoas colocam os seus filhos aqui já sabem que o esquema é esse. O portão está sempre aberto para receber quem quer participar, as pessoas passam e olham o que acontece aqui dentro. Tem pretinho, tem branquinho, tem baixinho, altinho, gordinho, magrinho, gente saudável, com alguma deficiência, tem gente de tudo quanto é jeito. Mas eu não estou muito preocupado com o que as pessoas estão pensando não!!! Se quiser pode vir aqui, se não quiser que Deus te abençoe.

3cucas – Como surgiu esta casa?
SÉRGIO - Eu dirigi o Teatro Antonio Fagundes há alguns anos e, num Sábado em que estava no teatro, o segurança me liga falando que tinha uma senhora com um grupo de 30 crianças querendo conhecer o teatro. Eu desci e vi que eram pessoas muito humildes. A senhora se apresentou, falou que era da Vila Autódromo e que dava aula de Teatro para as crianças, apesar de não ser professora de teatro.

Muitas daquelas crianças já haviam sofrido com violência sexual e doméstica. Na mesma hora me veio a idéia do projeto, que estava engavetado desde 2000. Eu levei as crianças para conhecerem o camarim, liguei o som, a luz, mostrei o computador que controla tudo, fiquei ali uma hora brincando com as crianças. No final pedi o telefone da senhora e falei para ela que iria arrumar um professor de teatro para estas crianças, todo sábado.


No início era só um professor, mas as crianças chegavam com fome e acabavam passando mal, aí passei a dar comida, passagem, e foram aparecendo mais professores, e no fim havia 6 professores. Mas como entrava dinheiro, eu não estava nem aí. Isso aconteceu durante quatro anos. Só que eu acabei saindo do Teatro no qual eu ganhava muito mais do que eu precisava e não tinha mais como custear o projeto.

Andando com uma amiga por aqui, eu entrei por aquela porta e meu coração disparou, e senti que aqui é que eu tinha fazer o meu trabalho. Só tinha um problema: Eu não tinha dinheiro. Essa minha amiga me apoiou e me pediu o telefone, ligou, nós explicamos as nossas intenções com a casa, do trabalho.

Na mesma hora ela falou que se até o dia 4 de março eu estivesse com dez mil e duzentos reais que é o equivalente a três meses de aluguel, eu poderia ficar na casa. Isso era 15 de fevereiro, eu perguntei se já podia entrar na casa contando com a fé. Ela falou que podia. Eu entrei e fui para internet tentar arrecadar dinheiro e apareceram trinta mil reais, que me possibilitou pagar o aluguel, fazer a estrutura da acrobacia aérea e a primeira sala de dança.

O resto foi aparecendo. Eu olho para trás e nem sei como foi acontecendo. Eu costumo falar que é um milagre. E todo mês acontece um milagre porque o gasto mensal é de aproximadamente 12 mil e eu não consigo mais que três mil.

3cucas – É o seu projeto de vida?
SÉRGIO - Sim. Não só essa casa, que é a primeira. Depois dessa espero montar muitas outras.

5ª edição da Virada Cultural começa hoje em São Paulo

00:01 Postado por Redação 3 cucas

O evento começa hoje, às 18hs, e termina amanhã no mesmo horário. Em 24hs de programação a virada cultural vai contar com a presença de vários artistas e, segundo pesquisa da São Paulo Turismo, a capital paulista deve receber cerca de 330 mil turistas, 10% a mais em relação ao ano passado.
O aumento no número de turistas se explica pelo final de semana prolongado pelo feriado do Dia do Trabalho, que caiu na última sexta-feira. Com isso, estima-se que aproximadamente R$ 100 milhões sejam movimentados durante o evento.



Veja abaixo a programação dos principais palcos da Virada Cultural.


Avenida São João

Palco para grandes shows e numerosa platéia. Um guindaste por sobre a cena será o suporte de números aéreos circenses tradicionais e contemporâneos durante todo o evento.

18h10 - Concerto Para Grupo e Orquestra (1969) - Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal
21h00 - Geraldo Azevedo
00h00 - Marcelo Camelo
03h00 - Tim Maia Racional (1975) - Instituto, Bnegão, Thalma de Freitas e Dafé
06h00 - Roots Reggae (1995) - Tribo de Jah
09h00 - Cordel Do Fogo Encantado
12h00 - Zeca Baleiro
15h00 - Novos Baianos
18h00 - Maria Rita

Teatro Municipal
Ingressos para as apresentações podem ser retirados no local com hora de antecedência, com limite de 1 ingresso por pessoa.

18h00 - Clara Crocodilo (1980) - Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno
21h00 - Alma (1986) - Egberto Gismonti
00h00 - Grande Liquidação (1968) - Tom Zé
03h00 - Aos Vivos (1995) - Chico César
06h00 - Violeta De Outono (1986) - Violeta de Outono
09h00 - Cama De Gato (1986) - Arthur Maia
12h00 - Água (1977) - Fafá de Belém
15h00 - Francis Hime (1973) - Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório
18h00 - Alma De Borracha (1986) - Beto Guedes

Largo do Arouche
Palco especial para os fãs da música romântica

19h30 - Benito Di Paula
21h30 - Luís Ayrão
23h30 - Wando
01h30 - Reginaldo Rossi
03h30 - Beto Barbosa
05h30 - Wanderley Andrade
07h30 - Bartô Galeno
09h30 - Jane e Herondy
11h30 - Silvio Brito
13h30 - Odair José
15h30 - Wanderley Cardoso

Praça da República
O palco dedicado ao rock, na praça da República.

19h20 - Fruto Proibido (1975) - Tutti-frutti
20h50 - O Som Nosso De Cada Dia
22h40 - Joelho De Porco
00h10 - Camisa De Vênus
02h10 - Velhas Virgens
04h00 - Los Goiales All Stars
05h20 - MQN
06h50 - Matanza
08h30 - Vanguart
10h10 - Cpm 22
12h00 - Nação Zumbi
14h00 - Nasi
15h50 - Sitar Hendrix
17h20 - Ike Willis E A Central Scrutinizer Band

Estação da Luz

18h15 - Raulzito E Os Panteras (1968) - Os Panteras
19h30 - Vida E Obra De Johnny Mccartney (1971) - Leno Azevedo e Envergadura Moral
20h45 - Os 24 Maiores Sucessos Da Era Do Rock (1973) - Gaspa e Os Alquimistas
22h00 - Sociedade Da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão Das 10 (1971) - Edy Star
23h15 - Krig-Ha, Bandolo! (1973) - Nasi
00h30 - Gita (1974) - Cesar Di
01h45 - Novo Aeon (1975) - Caverna Guitar Band
03h00 - Há Dez Mil Anos Atrás (1976) - Macarrão e Banda Alternativa
04h15 - Raul Rock Seixas (1977) - Alex Valenzi e The Hideaway Cats
05h30 - O Dia Em Que A Terra Parou (1977) - Angelo Tavares & Banda Krig-ha!
06h45 - Mata Virgem (1978) - Raiz Quadrada
08h00 - Por Quem Os Sinos Dobram (1979) - Mou e Tábula Rasa
09h15 - Abre-Te Sésamo (1980) - Velhas Virgens
10h30 - Raul Seixas (1983) - Darlan Moreira
11h45 - Metrô Linha 743 (1984) - Raul Seixas Band
13h00 - Let Me Sing My Rock And Roll (1985) - Agnaldo Araújo
14h15 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!!! (1987) - Rick Ferreira
15h30 - A Pedra Do Gênesis (1988) - Viúva Negra
16h45 - A Panela Do Diabo (1989) - Marcelo Nova e Os Panteras
18h00 - Jam Seixas

Praça Dom José Gaspar
Concertos solo de pianistas consagrados e emergentes.

19h00 - Duo Lumina
21h00 - Duo Gis Branco
23h00 - Vitor Gonçalves
01h00 - Lulinha Alencar
03h00 - Pepe Cisneros
05h00 - Edinho Santana
07h00 - Beto Betrami
09h00 - Leandro Cabral
11h00 - Beba Zanettini
13h00 - Rafael Vernet
15h00 - Délia Fischer
17h00 - Mário Moita

Largo de Santa Efigênia
Palco dedicado a novos talentos musicais paulistas.

18h30 - Anelis Assumpção
20h30 - Iara Rennó
22h30 - Lívia Nestrovski
00h00 - Danilo Moraes
01h50 - Curumim
03h40 - Rockers Control
05h30 - Dj Tudo
07h20 - Os Pamonheiros
09h00 - Banda Cayana
10h40 - Leo Cavalcanti
12h20 - Marcelo Jeneci
15h40 - Bárbara Rodrix, Dani Black E Pedro Altério
17h20 - Comadre Fulozinha

Rua Conselheiro Crispiniano Jazz, groove, choro, ska e temas variados executados por jovens virtuoses.
19h10 - Choro Das Três
20h50 - George Petit
22h50 - Daniel Latorre Hammond Trio
00h50 - Menage
02h30 - Macaco Bong
04h10 - Freegideira
06h00 - Charles M Trio
07h40 - Roto Roots
09h20 - Alessandro Penezzi
11h20 - Danilo Brito
13h20 - Gabriel Grossi
15h20 - Kleztory
17h20 - Ricardo Herz

Avenida Rio Branco
O palco se dedica ao movimento samba-rock madrugada adentro.

18h30 - Sandália De Prata
20h30 - Farufyno
23h00 - Trio Mocotó
01h30 - Clube Do Balanço
04h00 - Os Opalas
06h00 - Sambasonics
08h00 - Colomi
09h20 - Balaco
10h50 - Projeto Coisa Fina
12h50 - Juliana Amaral E Gafieira Etc E Tal
14h50 - Gafieira São Paulo
16h50 - Havana Brasil